Meus Textos

Os vinhos, de todos os tipos, são bebidas excepcionalmente saudáveis e cercadas de lendas, histórias, curiosidades, leituras e narrativas apaixonantes, algumas até mirabolantes. Não é necessário ser um bebedor inveterado para apreciar um bom vinho. O vinho pode ser degustado apenas socialmente e, sem dúvida, contribui para estreitar laços afetivos e criar outros.
Uvas viníferas, são as uvas utilizadas para a produção artesanal ou industrial dos vinhos denominados vinhos finos. Existem cerca de 5 mil variedades de uvas viníferas. As mais conhecidas e usadas são:

Para os vinhos tintos: Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Carmenère, Syrah.
Para os vinhos brancos: Sauvignon Blanc, Chardonnay, Riesling, Pinot Grigio, Gewürztraminer, Torrontés.
Para os vinhos rosés são usadas tanto as uvas de vinhos brancos quanto uvas para vinhos tintos. As diferenças se fazem no momento de preparar os vinhos.
Os vinhos espumantes são, do mesmo modo que os vinhos rosés produzidos com as uvas usadas na produção de vinhos brancos ou tintos. A diferença se faz no método usado para a preparação do vinho.
O que faz o champagne ser diferente do espumante? Ele só pode levar esse nome se for feito na região de Champagne, no nordeste da França. Além da localização, precisam ser produzidos obrigatoriamente à base das uvas chardonnay, pinot noir e pinot meunier, e seguir outros requisitos. O rigor foi implantado em 1927 e é considerado uma DOC, ou Denominação de Origem Controlada.

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Garimpar bons vinhos, comercializados a preços acessíveis ao bolso de mortais como eu e você, dentro de um universo de quase 20.000 rótulos que o mercado mundial nos apresenta em suas prateleiras não é tarefa simples e fácil, mas é até divertido. Há, sinceramente, numerosas pérolas ocultas num mar de ofertas, algumas até custando menos de cinquenta reais, capazes de satisfazer a paladares (e bolsos) dos mais exigentes.

Há, ainda hoje, bastante preconceito da mídia especializada na forma como trata o comércio de vinhos no Brasil, querendo demonstrar que:

vinho é coisa das elites e para poucos,
que vinho bom é vinho caro e vinho de baixo custo é ruim,
que os supermercados praticam preços menores que as lojas especializadas,
que o vinho rosé é menos nobre que os vinhos brancos e tintos, e
que os vinhos suaves são para quem não gosta de vinho.

Há, certamente, muitos vinhos de boa qualidade no mercado a preços que cabem no bolso de quem pretende apenas saborear um bom vinho numa refeição especial ou até mesmo no dia a dia. Basta estar municiado de alguns conhecimentos e saber o que os rótulos procuram dizer (ou esconder).

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A produção mundial anual de vinhos é de aproximadamente 34,6 bilhões de garrafas. O Brasil está colocado como o décimo quarto país produtor e um baixo consumidor. Consumimos em média 2,3 litros/habitante/ano. Talvez a mistura de clima, poder aquisitivo, e cultura inclinem a maioria dos brasileiros para o uso da cerveja como um melhor acompanhante de refeições no dia a dia. Mas, a indústria vinícola vê o Brasil com um grande potencial para o crescimento do consumo e investe pesadamente em nós. O grande cuidado com que os espumantes são produzidos coloca os nossos vinhos dentre os melhores do mundo. Considerando que os vinhos espumantes são, sob diversos aspectos, mais favoráveis ao clima tropical, compreendemos essa diretriz de investimentos.

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