A LEVEZ OU O PESO, ...EM NÓS MESMOS?
Edmar Atik*
Quando uma pessoa pode realmente se sentir mais leve e de certa maneira solta no espaço, sem amarras, ou ao contrário pesada e até encravada um pouco no mesmo solo que nos sustenta?
A sensação de leveza pode ocorrer, mas caso não tivéssemos tido anteriormente tantos desvios de conduta, que atingem sim as outras pessoas, como em discussões mesmo triviais e sem aparentes consequências desfavoráveis.
Esses desvios se expressam por uma simples acentuação de voz, ou por um aceno mais vigoroso de braço, ou de mãos e de dedos, na sustentação e imposição maior de nosso próprio ser, mas que verdadeiramente expõem um pouco de nossas fraquezas, que acabam sim causando fissuras no relacionamento recíproco, e infelizmente também para nós próprios.
Essas insinuações de afirmações fortuitas não são adequadas pois apesar de salientarem o peso e vitalidade aparentes de cada um, acabam debilitando mais a pessoa, na confirmação de sua real fraqueza e inferioridade.
Estivéssemos mais fortes e consolidados no equilíbrio da plena sabedoria, saberíamos nos posicionar de maneira mais cabal a superar o impasse criado com a devida classe, sem daí incomodar ninguém, mas sim poder espelhar um ser humano realmente superior, e até podendo ser referido como ideal.
O acúmulo dos percalços sim se torna um peso grande de culpas e de sentimentos que nos envolvem e impedem as ações mais livres do nosso ser. Elas nos limitam e fazem-nos daí refletir acerca de nossos atos adiante.
Duas são as saídas.
Ou nos aprimoramos mais no conhecimento ou persistiremos errando mais e nos limitando mais ainda em outras culpas e em maiores amarras ainda. Daí que, afirmamos que só o conhecimento é o motor da liberdade e do bem estar consigo mesmo.
Outra saída neste aspecto, seria de que antes de discutir se cale e antes de afirmar-se, estude com afinco e dedicação.
Só assim seremos realmente evoluídos na perspicácia, guiada pela sabedoria. Nesse aspecto coincide com o pensamento de Evan do Carmo: “Espírito Livre é apenas aquele que tem domínio de si mesmo.”
Vamos nos elevar em um espírito isento de amarras, solto e feliz, no bom direcionamento de uma boa conduta, sempre na direção da mais apropriada possível.
Referência: Livro "Lembranças, Realidades e Reflexões", de Edmar Atik e Editora CHIADO, capítulo 29, página 187, 2020.
*e-mail: edmaratik@uol.com.br / tel. 11-99635.7528
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Quando uma pessoa pode realmente se sentir mais leve e de certa maneira solta no espaço, sem amarras, ou ao contrário pesada e até encravada um pouco no mesmo solo que nos sustenta?
A sensação de leveza pode ocorrer, mas caso não tivéssemos tido anteriormente tantos desvios de conduta, que atingem sim as outras pessoas, como em discussões mesmo triviais e sem aparentes consequências desfavoráveis.
Esses desvios se expressam por uma simples acentuação de voz, ou por um aceno mais vigoroso de braço, ou de mãos e de dedos, na sustentação e imposição maior de nosso próprio ser, mas que verdadeiramente expõem um pouco de nossas fraquezas, que acabam sim causando fissuras no relacionamento recíproco, e infelizmente também para nós próprios.
Essas insinuações de afirmações fortuitas não são adequadas pois apesar de salientarem o peso e vitalidade aparentes de cada um, acabam debilitando mais a pessoa, na confirmação de sua real fraqueza e inferioridade.
Estivéssemos mais fortes e consolidados no equilíbrio da plena sabedoria, saberíamos nos posicionar de maneira mais cabal a superar o impasse criado com a devida classe, sem daí incomodar ninguém, mas sim poder espelhar um ser humano realmente superior, e até podendo ser referido como ideal.
O acúmulo dos percalços sim se torna um peso grande de culpas e de sentimentos que nos envolvem e impedem as ações mais livres do nosso ser. Elas nos limitam e fazem-nos daí refletir acerca de nossos atos adiante.
Duas são as saídas.
Ou nos aprimoramos mais no conhecimento ou persistiremos errando mais e nos limitando mais ainda em outras culpas e em maiores amarras ainda. Daí que, afirmamos que só o conhecimento é o motor da liberdade e do bem estar consigo mesmo.
Outra saída neste aspecto, seria de que antes de discutir se cale e antes de afirmar-se, estude com afinco e dedicação.
Só assim seremos realmente evoluídos na perspicácia, guiada pela sabedoria. Nesse aspecto coincide com o pensamento de Evan do Carmo: “Espírito Livre é apenas aquele que tem domínio de si mesmo.”
Vamos nos elevar em um espírito isento de amarras, solto e feliz, no bom direcionamento de uma boa conduta, sempre na direção da mais apropriada possível.
Referência: Livro "Lembranças, Realidades e Reflexões", de Edmar Atik e Editora CHIADO, capítulo 29, página 187, 2020.
*e-mail: edmaratik@uol.com.br / tel. 11-99635.7528