Meus Textos

Oculto significa aquilo que é secreto, escondido, que não se deixa ver. Oculto é um adjetivo originado do latim “occultu”, que é tudo aquilo que está encoberto, que é misterioso. O Poder Oculto, portanto, representa um poder que está protegido, encoberto, secreto, que não se deixa ver, mas existe, está presente e é exercido por alguém ou por alguma organização conhecida ou, do mesmo modo, oculta, oficiosa, que não se deixa ver ou conhecer. É o que chamamos coletivamente de “Sistema”. Em algumas situações ou circunstâncias, como ocorre atualmente no Brasil, a organização que exerce ou participa do exercício do poder oculto não existe abertamente, mas seus membros se comunicam, agem com os mesmos propósitos, se protegem mutuamente e comungam os mesmos objetivos. O sistema trava numerosas e diárias batalhas contra o poder legalmente constituído, com alguma vantagem, porque está inserido nas diversas esferas de atuação do poder legal porém, age às margens da lei. Os membros do “sistema” podem ou não chefiar, dirigir, comandar instituições oficiais ou oficialmente reconhecidas e à partir delas exercer, com muita eficiência, as atividades com que confrontam o poder legal. O “sistema” em nosso país, no momento, se preocupa em dificultar ou impedir que medidas de controle e combate à corrupção sistêmica, medidas que aumentem o apoio popular, estabilizem a economia e os programas sociais consolidem uma nova política capaz de representar o fim de uma era política de interesses pessoais ou de pequenos grupos bancada por grandes empreiteiras, com elevado nível de corrupção, associadas a agentes públicos que chegam a comprar bancos em paraísos fiscais para realizar a transferência de dinheiro público para contas privadas, pertencentes aos membros do sistema.

O novo ciclo de desenvolvimento que o Brasil precisa passa necessariamente pelo combate à corrupção, reorganização do processo eleitoral e corte das insensatas, inaceitáveis e numerosas mordomias de que os membros dos três poderes desfrutam sem qualquer resquício de pudor.

No Brasil de hoje, a principal voz que se levanta contra o sistema se chama Jair Messias Bolsonaro, eleito pelo povo em razão da promessa de combater o “sistema” apesar da intensa campanha em contrário subsidiada pelo “sistema” em favor do seu próprio “candidato”.

Bolsonaro é atacado, criticado, difamado e injuriado diariamente por todos aqueles que, servindo e se locupletando do sistema e suas “benesses”, querem impedir as mudanças essenciais. O sistema está bem representado em elevadas esferas da república, pontificando com membros na mídia e nos três poderes, particularmente nos poderes legislativo e judiciário.

Felizmente, uma parcela significativa da população esposa a ideia de uma nova política para o país e aceita que Bolsonaro é apenas o nome da vez, o primeiro combatente em campo aberto. Sua luta contribui para desnudar numerosos membros do sistema em clara e franca atividade. A mudança é irreversível.